A reforma tributária trará mudanças significativas para empresas de todos os portes, incluindo as pequenas e médias empresas (PMEs). Com a implementação total prevista para 2033, os empresários já estão se preparando para as transformações que começarão a vigorar no período de transição, de janeiro a dezembro de 2026.
Para muitos empreendedores, o tema já exige atenção. De acordo com a pesquisa da Sondagem Omie das Pequenas Empresas, 65% dos líderes empresariais, incluindo CEOs, diretores e sócios, afirmam que as alterações afetarão diretamente seus negócios.
Uma das mudanças mais notáveis é a unificação de cinco tributos em dois novos impostos que farão parte do Imposto sobre Valor Agregado (IVA).
Como a Reforma Tributária Afeta as PMEs
Embora a reforma isente os microempreendedores individuais (MEIs) e os pequenos negócios de novos encargos tributários, as PMEs sujeitas ao Lucro Real e ao Lucro Presumido serão diretamente impactadas. Mesmo empresas que inicialmente não terão encargos adicionais podem ser forçadas a se adaptar às novas regras, uma vez que a transição exigirá mudanças no contexto geral do mercado.
Entre os efeitos mais importantes está o aumento da complexidade fiscal, com a coexistência dos dois sistemas tributários (o antigo e o novo) durante a fase de transição.
Impacto no Setor B2B
As PMEs que atuam no mercado B2B, fornecendo para outras empresas, também sentirão os efeitos da reforma, principalmente devido ao novo sistema de créditos. Essas empresas poderão ser afetadas indiretamente, pois não poderão mais oferecer créditos em cada etapa da cadeia produtiva, como acontece atualmente. Isso pode levar a uma revisão nos contratos com grandes empresas, que podem deixar de vê-las como fornecedoras vantajosas.
Esses e outros impactos devem ser cuidadosamente analisados pelos empresários para que possam se preparar adequadamente para a transição.
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